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Aprendizagem ágil para se manter relevante

Aprender coisas novas todos os dias faz parte da cultura da Slid. Entendemos que o conhecimento que nos trouxe até aqui não será suficiente para nos levar adiante.


Por isso, estamos sempre atentos às evoluções da tecnologia, do comportamento das pessoas e das necessidades de mercado para nos manter relevantes. Isso vale para um negócio, mas, também vale pra você.


Criar um fluxo de aprendizado permanente é a única maneira de acompanhar às rápidas transformações que automatizam serviços e nos tornam “obsoletos” de maneira cada vez mais rápida.


50% da mão de obra brasileira é passível de ser automatizada. Isso significa que cerca de R$ 54 milhões de brasileiros economicamente ativos verão seus empregos sendo executados por máquinas. Consultoria Mckinsey


Como acompanhar a velocidade das transformações?


Essa não é uma pergunta simples. Na verdade, nem existe uma resposta certa para ela. 

Nunca saberemos ao certo qual será o aprendizado necessário para o futuro, porque a tecnologia evolui de forma exponencial, de modo quase imprevisível. Não dá para medi-la olhando o presente ou o passado recente porque ela não acontece de forma linear. 

Por entender que vivemos em uma era em que a atualização é constante, muita gente está praticando um novo conceito em aprendizagem. 



Aprendizagem ágil. Já ouviu falar? 


De maneira resumida, a aprendizagem ágil nos ensina como estar em constante busca por conhecimento. Ela enfatiza que os novos tempos exigem que a gente aprenda a aprender com agilidade. Só assim é possível manter a relevância. Essa necessidade de aprender acontece em três dimensões: 

  1. Pessoal: é preciso se manter relevante profissionalmente; 

  2. Liderança: é preciso manter o seu time relevante; 

  3. Corporativo: é preciso manter a sua empresa relevante.  

Segundo o livro “Aprendiz Ágil – Lifelong Learning, subversão criativa e outros segredos para se manter relevante na Era das Máquinas Inteligentes”, aprendiz ágil é a pessoa, o gestor de pessoas e a empresa que se mantém permanentemente aprendendo de modo mais rápido, mais produtivo e com mais sentido. 


A aprendizagem terá um papel fundamental na nossa vida porque ela já mudou de lugar no mundo. Cada um terá que ser curador do próprio aprendizado, que significa saber escolher o que assistir, o que estudar, o que ler. Sem pressa, mas sem perda de tempo. Com simplicidade, mas também com liberdade. 


“Se você realmente quer gostar do seu trabalho, passe mais tempo aprendendo. Quanto mais você aprende, mais feliz você se torna no trabalho” Josh Bersin, pesquisador e consultor internacional em Recursos Humanos. 


Mas a nossa capacidade de adaptação não está evoluindo na mesma velocidade em que a tecnologia transforma o mundo.  


Estudos sobre a Economia Comportamental revelam que todos nós possuímos três vieses que impactam diretamente na velocidade em que buscamos e adquirimos conhecimento:


Viés da Confiança

Temos a tendência de nos sentirmos melhores do que outros profissionais do nosso meio. Na nossa cabeça, não sofreremos tanto com as mudanças porque somos bons o suficiente para nos garantir, principalmente, se somos profissionais com mais experiência. Essa falsa superioridade é o que faz muitos acordarem apenas quando já é tarde demais.

Viés do Status Quo

Medimos o futuro com os olhos do presente. E isso nos faz imaginar que as coisas sempre foram assim e, provavelmente, continuarão sendo. Ou, se mudarem, será possível perceber isso a tempo. Um recado para quem pensa assim: o tombo é grande.

​Viés da Confirmação

Tendemos a nos posicionar de maneira a confirmar o que sentimos, mesmos que os sinais de que estamos errados sejam nítidos. Ao invés de escutar essa vozinha que nos fala que as coisas estão mudando, buscamos por respostas que confirmem as nossas posições. Fechamos os olhos para as mensagens externas para nos apegar ao que queremos acreditar. Até que um dia os clientes param de chegar, o dinheiro para de entrar ou o telefone toca e é uma ligação do RH.


Aprendizagem ágil e a mente do futuro 


O psicólogo Howard Gardner afirma que a mente do futuro terá 5 características. Segundo ele, nossa mente deverá ser:  

  1. Disciplinada para podermos dominar um assunto em profundidade.  

  2. Sintetizadora para selecionar o que é de fato importante em um mundo de informação em abundância 

  3. Criadora para chegar a novas ideias e questões ainda inexploradas 

  4. Respeitosa para equilibrar as escolhas ao nível pessoal e social  

  5. Ética para elaborar caminhos que impactem o mundo de forma positiva.   


“Todos trabalharão para aprender, ao invés de aprender para trabalhar.”  

É fato que se não tivermos sede por aprendizagem, a chance de estarmos entre as milhões de pessoas inaptas para o mercado de trabalho do futuro é grande. A aprendizagem ágil nos permite a preparação durante o processo, o aprendizado na prática e não mais como estamos acostumados, em que gastamos grande tempo estudo para só depois colocar o conhecimento em prática. Mas, o que é necessário para ser um aprendiz ágil? 


Ter mindset digital

Isso significa entender que o trabalho é e será temporário e continuamente transformado ao longo dos anos. É preciso saber que estaremos em constante atualização e ter disposição para propor novos caminhos para a profissão 


Ser autodidata e curador do próprio conhecimento

O aprendizado não é uma imposição externa, ele deverá vir da sua atitude. É necessário sentir o pulso dos acontecimentos para entender como se adaptar rapidamente.  


Ter capacidade para transitar entre diferentes campos do conhecimento

Não será possível dominar apenas um campo de atuação. Quanto mais habilidades você agregar, mais preparado estará para os desafios que ainda não podem ser enxergados.  


Estabelecer uma dosagem mínima de aprendizagem

Do mesmo jeito que o nosso corpo pede doses diárias de vitaminas, a sua mente também precisa de estímulos constantes de conhecimentos. Para Michael Simmons “trabalhar duro foi a abordagem da era industrial para o sucesso; aprender muito é o segredo do sucesso na economia do conhecimento.” 


Fazer apresentações é estar aberto para aprender todos os dias.

Essa conversa sobre aprendizagem ágil parece não ter nada a ver com o nosso universo das apresentações, mas, na verdade, tem tudo a ver.  Não conseguimos contar boas histórias e impactar pessoas de forma positiva se não aprofundarmos nos assuntos que estamos apresentando.


Esse passeio por diversas áreas e segmentos de negócio é o que mais nos estimula. Nunca estamos no mesmo lugar e cada projeto que realizamos é uma oportunidade para aprender mais.  


Quer conhecer um pouco mais sobre tudo o que envolve as apresentações da Slid? Confira os outros textos do PPTalks; e não esqueça de nos acompanhar também no Instagram.

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