8 estruturas para seu roteiro de apresentação profissional

Assim como na estrutura anterior, a história também é contatada a partir de uma introdução que leva a uma sequência de desafios a serem superados. A diferença está no fato que nem sempre o final é feliz para o personagem principal. O objetivo da narrativa é deixar para a audiência uma lição importante. Geralmente, ao final da história, é apresentado um resumo explicando de forma clara a moral da história. QUANDO USAR:

1. Para enfatizar os desafios vividos;

2. Reforçar sua missão;

3. Compartilhar uma lição importante.

Chamada Nest Loops, em inglês, diz respeito à estratégia de inserir três ou mais narrativas umas nas outras, criando um emaranhado (ninho) de histórias sem fim (loops). Nesta estrutura, você revela diferentes camadas de uma mesma história, como uma cebola. É uma técnica que consiste em iniciar uma história e contá-la quase até o final. Antes do desfecho, uma nova história se inicia e, assim, sucessivamente. Para finalizar, a primeira história iniciada é a última a terminar, a segunda é a penúltima, e assim por diante.

É importante que as histórias sobrepostas sejam consequências lógicas umas das outras. Ou seja, elas não são independentes e só fazem sentido juntas. O método cria expectativas, e é muito eficiente em transmitir uma mensagem central. Ele aguça a curiosidade do espectador, que fica atento para ouvir o desfecho de cada narrativa QUANDO USAR:

1. Para explicar um processo de inspiração;

2. Para exemplificar o caminho até a conclusão de um problema;

3. Mostrar como um conhecimento que você domina.

Aqui, o roteiro tem como objetivo contrastar duas realidades: a que temos e a que desejamos ter.

O termo remete à técnica usada por Nancy Duarte para analisar discursos famosos. Os mais bem-sucedidos são aqueles que comparam a nossa realidade comum com um mundo ideal e aprimorado.

Ao fazer a comparação entre o mundo real e uma ideia utópica, é possível instigar sentimentos de revolta e provocar o desejo de mudança.

QUANDO USAR:

1. Motivar e inspirar pessoas;

2. Criar esperança;

3. Influenciar boas ações.

A estratégia para chamar a atenção da audiência é começar a narrativa no meio da ação, para então voltar ao início e explicar como tudo aconteceu.

Uma estratégia para cativar o público logo no início da apresentação, e mantê-lo interessado durante todo o tempo.

Para não entregar o jogo todo de uma só vez, comece falando algo inusitado sobre você ou a empresa, mas que precise de mais explicação. Então, volte e defina o cenário de sua história.

QUANDO USAR:

1. Focar a atenção no ponto principal da história;

2. Gerar curiosidade;

3. Valorizar a resolução da história.

Neste tipo de estrutura, o objetivo é enfatizar como diferentes ideias se uniram para desenvolver um projeto.

A técnica usada parece bastante com a da cebola. Mas, ao invés de usar várias histórias para contar uma principal, contamos como histórias e ideias de pessoas diferentes se cruzaram para chegar a um desfecho sólido.

QUANDO USAR:

1. Para contar como grandes parcerias começaram;

2. Demonstrar que grandes mentes juntas criam grandes ideias;

3. Reforçar o valor das boas relações.

A ideia é começar a contar uma história comum, previsível e clichê. E, de repente, interromper a narrativa para começá-la novamente.

Uma estratégia usada para quebrar a expectativa do público e reter a atenção. É como um virar de mesa, que pode ser usado para contar sobre um momento da trajetória em que foi necessário reavaliar uma situação e começar tudo de novo.

QUANDO USAR:

1. Mostrar os benefícios de uma abordagem flexível;

2. Valorizar a reflexão sobre as decisões tomadas;

3. Falar sobre recomeços.

Propõe reunir diferentes oradores ou histórias (as pétalas) ao redor de um conceito central – o miolo da flor.

A ideia é contar cada história até o final. Depois, retornar ao ponto principal da apresentação. As histórias até podem se sobrepor e introduzir umas às outras, mas são narradas do início ao fim, uma por vez.

Outra maneira de imaginar essa estrutura é pensar em um tapete de retalhos, onde cada pedaço é um orador. Juntos, corroboram uma mesma ideia.

QUANDO USAR:

1. Causar fortes impressões emocionais em torno de uma ideia;

2. Valorizar a mensagem;

3. Mostrar como cenários diferentes se relacionam a uma mesma ideia.